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Justiça Eleitoral investiga irregularidades na eleição municipal de Guajará no Amazonas

A eleição municipal de Guajará, realizada em outubro de 2024, pode ser anulada após fortes indícios de fraude eleitoral. Documentos apresentados à Justiça Eleitoral que o BLOG DO BOTELHO teve acesso indicam um esquema de transferência irregular de eleitores e compra de votos, que teria sido determinante para a vitória do prefeito Adaildo da Costa Melo Filho (União Brasil). O caso está sob investigação do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), que pode determinar a cassação do mandato do prefeito e a realização de um novo pleito. O processo corre em sigilo.

De acordo com uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) movida pela coligação “A Força do Povo”, do candidato Mardson de Oliveira Gomes, o Mardão (PP), houve um aumento atípico no eleitorado de Guajará antes das eleições de 2024. A denúncia aponta que 1.604 eleitores teriam sido transferidos irregularmente de Cruzeiro do Sul (AC) para o município amazonense, utilizando declarações falsas de residência.

O crescimento do eleitorado foi considerado anormal. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Guajará possuía 13.815 habitantes em 2024, sendo que 4.422 pessoas estavam abaixo da idade mínima para votar. No entanto, o município registrou 12.592 eleitores, correspondendo a mais de 90% da população total, um número incompatível com a realidade demográfica local.

A acusação afirma que a Prefeitura de Guajará teria facilitado a emissão de documentos falsos para justificar as transferências, com a participação de servidores ligados ao grupo político do prefeito eleito.

Compra de votos e manipulação do pleito

Além da suspeita de fraude eleitoral, a ação também apresenta indícios de compra de votos e corrupção eleitoral. Documentos anexados ao processo incluem comprovantes de pagamentos via Pix, feitos por pessoas ligadas ao grupo do prefeito eleito. A denúncia destaca, ainda, que Josimar Vasconcelos de Lima (União Brasil), vereador eleito, teria sido um dos responsáveis por coordenar o esquema de aliciamento de eleitores em Cruzeiro do Sul.

A eleição de Adaildo Melo foi decidida por apenas 220 votos de diferença. Segundo a denúncia, se comprovado que parte dos votos foi resultado da fraude, o resultado do pleito pode ser anulado.

Recomendação do MPE

Diante da gravidade das denúncias, o Ministério Público Eleitoral (MPE) recomendou a realização de uma correição eleitoral, um procedimento que pode resultar na revisão do eleitorado e na anulação de títulos fraudulentos.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) já analisa o caso, e se confirmadas as irregularidades, a Justiça pode determinar a cassação dos mandatos e a convocação de uma nova eleição.

Com informações do Blog do Botelho

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