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Relator da CPMI do INSS ameaça dar voz de prisão a delegado da PF

CNNSituação ocorreu em meio a discordâncias sobre o que poderia ser dito e o que estava resguardado por sigilo

O relator da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), deputado Alfredo Gaspar (União-AL), ameaçou dar voz de prisão ao delegado da PF (Polícia Federal) Bruno Bergamaschi, durante reunião sigilosa nesta quinta-feira (28).

A situação, conforme apurou a CNN, teria ocorrido no momento em que o delegado era questionado sobre as associações investigadas no esquema de descontos indevidos a aposentadorias e pensões. Diante da recusa a prestar essa informação, o relator teria levantado a possibilidade de decretar voz de prisão à testemunha.
A situação deixou o clima tenso já no início da oitiva, mas foi contornado com a intermediação do presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG). Durante a reunião, chegou ao conhecimento do colegiado habeas corpus expedido pelo ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizava o delegado a tratar de fatos já publicizados sobre as investigações.

Após a reunião, o relator confirmou a jornalistas que houve uma discordância com o delegado sobre o que ele poderia falar. “Nós tivemos uma discordância sobre o que poderia ser falado ou não. Porque tinha muita coisa publicizada e o delegado estava interpretando que mesmo sobre o publicizado e as operações realizadas, ele não poderia falar”, destacou.
A CPMI do INSS realizou nesta quinta as primeiras oitivas relacionadas à investigação sobre descontos indevidos a aposentadorias e pensões.
Os trabalhos foram iniciados ainda pela manhã com o depoimento de Patrícia Bettin Chaves, coordenadora da Câmara de Coordenação e Revisão Previdenciária da DPU (Defensoria Pública da União).

A CPMI investiga o esquema de descontos ilegais na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas que foi revelado em abril após operação da Polícia Federal e CGU (Controladoria-Geral da União).
No total, as entidades teriam cobrado de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre os anos de 2019 e 2024.

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