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Adolescente cruzeirense que lutava contra câncer raro morre em Rio Branco aos 16 anos

Pai, eu não esqueci quando me chamou de filho, Lembro que eu estava ferido e me curou, Lembro que eu estava abatido e me renovou”. Foi ao som do cantor gospel Wilson Silva que Tiago Castro Rosas, de 16 anos, enfrentou a primeira parada cardíaca na noite desta quinta-feira, 24, em Rio Branco. O adolescente não resistiu e faleceu nesta sexta, 25, após travar uma batalha de mais de um ano contra um câncer raro e agressivo que afetou um dos ossos da perna direita.

Natural de Cruzeiro do Sul, o jovem precisou amputar parte da perna como parte do tratamento, que exigiu a mudança de toda a família para a capital acreana. Tiago havia conhecido a música gospel há pouco tempo, e havia dito à mãe que a canção o acalmava.

Ainda em março deste ano, Tiago sobrevoou Cruzeiro do Sul, cidade onde nasceu, de helicóptero, um desejo antigo. Com a colaboração da Unidade de Alto Complexidade de Tratamentos Oncológicos (Unacon), e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Tiago teve uma experiência inesquecível.

A história de Tiago sensibilizou muitas pessoas desde que se tornou pública. Diante do diagnóstico grave e da necessidade de tratamento especializado, os pais venderam a casa em que viviam para bancar as despesas médicas e se mudaram com os outros dois filhos — um de quatro e outro de dez anos — para Rio Branco. Além de cuidar de Tiago, a mãe, Maria Lairia de Castro Rosas, também é responsável pelo marido, Antônio Quelé Rosas, que sofre de problemas renais e teve os dois rins comprometidos.

A família, em situação financeira delicada, chegou a recorrer ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em busca de um benefício assistencial, mas enfrentou obstáculos burocráticos. Uma perícia, que inicialmente teve parecer favorável, foi posteriormente remarcada e, de forma inexplicável, constou como “cancelada pelo requerente” — o que a família nega categoricamente.

“Somos uma família humilde, realmente este benefício nos ajudaria muito”, disse Maria em entrevista recente. O único valor fixo que a casa recebia vinha de uma aposentadoria de R$ 850 do pai, comprometida com um empréstimo feito para adaptar a casa em Cruzeiro do Sul antes da venda.

Fonte: A Gazeta do Acre / Foto: Dhárcules Pinheiro

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