Publicidade

Carla Zambelli tem mandato cassado pelo TRE-SP e é condenada a oito anos de inelegibilidade

Corte aponta uso indevido dos meios de comunicação, disseminação de desinformação durante as eleições de 2022 e abuso de poder; decisão cabe recurso

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu, por 5 votos a 2, condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por disseminação de desinformação durante as eleições de 2022. As sanções impostas incluem a cassação de seu mandato e a declaração de inelegibilidade por um período de oito anos. A decisão ainda pode ser contestada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e suas consequências só serão aplicadas após o esgotamento dos recursos legais. A ação que resultou na condenação foi proposta pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

“Essa decisão não tem efeitos imediatos e continuarei atuando como deputada federal, com posição ferrenha contra o atual desgoverno, até o encerramento dos recursos cabíveis”, disse Zambelli. “Fica claro que a perseguição política em nosso país, contra os conservadores, é visível como o sol do meio-dia.” Durante o governo de Jair Bolsonaro, ela se destacou como uma crítica ferrenha das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral. O corregedor-regional eleitoral, Encinas Manfré, destacou que Zambelli cometeu abuso de poder político e utilizou indevidamente meios de comunicação para propagar informações falsas sobre o processo eleitoral.

Ele mencionou declarações da deputada que sugeriam manipulação das urnas e controle total por parte de técnicos, o que foi considerado uma grave violação. A defesa de Zambelli argumentou que suas postagens não configuravam atos ilícitos e que estavam protegidas pela liberdade de expressão. Por outro lado, o procurador regional eleitoral sustentou que a deputada violou o princípio da igualdade entre os candidatos, o que justificou a ação contra ela.

Além da condenação atual, Zambelli enfrenta outra ação no TRE-SP relacionada a um vídeo em que instava generais a não aceitarem o resultado das eleições. Essa ação, no entanto, foi rejeitada por unanimidade. Adicionalmente, a deputada é ré no Supremo Tribunal Federal (STF) devido a um incidente em que perseguiu um homem armado na véspera do segundo turno das eleições de 2022.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira

Compartilhe:
Publicidade

Relacionados

É a primeira vez que o desembargador Laudivon Nogueira assume o cargo de chefe de Estado O presidente do Tribunal

A Polícia Civil, por meio do núcleo NEPATRI, cumpriu o mandado de prisão contra J.F.P.S. em Cruzeiro do Sul, condenado

Um dos primeiros bairros a sentir os efeitos da enchente em Cruzeiro do Sul é a Várzea, uma área periférica

Publicidade
Publicidade

Vídeos rápidos

Publicidade
Publicidade
Banner parceiro YMA

Mais no AgoraAcre.com

A eleição municipal de Guajará, realizada em outubro de 2024, pode ser anulada após fortes indícios de fraude eleitoral. Documentos

Uma família de Cruzeiro do Sul, residente na Vila Assis Brasil, está passando por um momento difícil e precisa de

Na noite de segunda-feira (10), por volta das 22h, um boi foi atingido por um veículo na Rodovia AC405, na

É a primeira vez que o desembargador Laudivon Nogueira assume o cargo de chefe de Estado O presidente do Tribunal