Oficialmente, quem lidera o ranking entre os supercentenários do Brasil são, respectivamente, a Irmã Inah Canabarro Lucas, uma freira de 116 anos, reconhecida como a mulher mais velha do país, e o seu João Marinho Neto, 112 anos, o homem mais velho. Os dados são do jornal Correio Braziliense, publicados em 5 de janeiro deste ano, por meio da revista LongeviQuest. Mas pelo que tudo indica, a vice-liderança de pessoa mais longeva do país deve ser ocupada pelo cruzeirense Adilino Cundes da Silva, de 113 anos, nascido em 6 de dezembro de 1913.

“Ele ainda consegue caminhar pela casa, alimentar-se sozinho e fazer suas necessidades. Na hora do banho, sempre tem alguém por perto devido riscos de acidentes domésticos”, conta Antônio Marcelo da Silva, neto do aposentado.
Muito querido, o ex-soldado da borracha sempre é visto rodeado por alguém da família ou vizinho curioso por histórias vivenciadas por Adilino na época dos seringais. A família conta que Adilino foi casado uma única vez, tornando-se pai de sete filhos, dos quais seis ainda estão vivos. O mais velho entre eles teria 86 anos. Os familiares informam, ainda, que 40 netos e a mesma quantidade de bisnetos completam a família do supercentenário.
“Ele casou com nossa mãe aos 18 anos e com ela viveu por mais sete. Quando a mãe faleceu, meu pai fez a promessa de que não se casaria mais, pois tinha receio de que outra pretendente maltratasse seus filhos. E nunca mais se casou, passando mais de 80 anos sozinho” relatou o filho mais novo, Manoel Cundes, de 64 anos.

Nas buscas realizadas na internet é possível encontrar informações não oficiais de pessoas com idade superior a de seu Adilino. De acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas ( IBGE), a expectativa de vida do brasileiro é de 76,8 anos.
Da redação: por Erisney Mesquita

