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Júri popular sobre caso da explosão de embarcação em Cruzeiro do Sul será em janeiro de 2026

Mais de 10 participantes, entre réus, testemunhas e vítimas, devem comparecer ao júri

O julgamento dos seis réus envolvidos na explosão de uma embarcação em 7 de junho de 2019, em Cruzeiro do Sul, foi marcado para o dia 22 de janeiro de 2026. A sessão, que ocorrerá no Tribunal do Júri, deve se estender por mais de um dia devido ao grande número de pessoas a serem ouvidas e às etapas previstas no rito processual.

Foram responsabilizados durante a investigação pelos menos 6 pessoas | Foto:Reprodução

Mais de 10 participantes, entre réus, testemunhas e vítimas, devem comparecer ao júri. Além das oitivas e interrogatórios, o procedimento incluirá os debates entre acusação e defesa, com possibilidade de réplica e tréplica antes da decisão dos jurados.

Os seis acusados foram indiciados pela Polícia Civil pelos crimes de homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, e lesão corporal grave. A empresa responsável pelo transporte do combustível também responde a processo por crime ambiental. Os nomes dos réus não foram divulgados.

Foram responsabilizados durante a investigação, o proprietário do barco, um ex-proprietário da embarcação, que estava no local no momento da explosão, um funcionário do proprietário do barco, o caminhoneiro responsável pelo carregamento da gasolina, o proprietário do combustível e o irmão do proprietário do combustível.

O acidente

Segundo o inquérito policial, a embarcação explodiu durante o abastecimento feito por um caminhão-pipa que transportava cerca de cinco mil litros de gasolina. O combustível seria fracionado em vasilhas e levado para o município de Marechal Thaumaturgo. Além da carga inflamável, o barco também transportaria passageiros e outros volumes.

A explosão provocou a morte de seis pessoas e deixou 12 feridos, alguns deles em estado grave, necessitando de tratamento fora do Acre. A Polícia Civil conduziu o caso com apoio da Marinha do Brasil, ouvindo 18 pessoas ao longo da investigação. A conclusão foi de que houve assunção de risco ao permitir o transporte de grande quantidade de combustível juntamente com passageiros.

Entre os mortos estavam:

– Marluce Silva dos Santos, 38 anos;

– Yohana Santos da Conceição, 9 meses, filha de Marluce;

– Simone Souza Rocha, 24;

– Antônio José de Oliveira da Silva, 33;

– Valdir Torquato da Silva, 51;

– Jucicleide Ferreira da Silva, 42.

O júri popular de janeiro de 2026 será decisivo para definir a responsabilidade penal dos acusados em um dos mais graves acidentes fluviais já registrados no Vale do Juruá.

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